sábado, 26 de julho de 2014

A Manipulação do Homem através da Linguagem

"O grande humanista e cientista Albert Eisntein fez esta severa advertência: "A força desencadeada pelo átomo transformou tudo menos nossa forma de pensar. Por isso caminhamos para uma catástrofe sem igual". Que forma de pensar deveríamos ter mudado para evitar esta hecatombe? Sem dúvida, Einstein se referia ao estilo de pensar objetivista, dominador e possessivo que se esgotou com a primeira guerra mundial e não foi substituído por um modo de pensar, sentir e querer mais adequado à nossa realidade humana."
Para ler o artigo, acesse:
http://www.hottopos.com/mp2/alfonso.htm

Circuncisão a tradição do corte

"Quando nos referimos aos rituais humanos, não é possível precisar ao certo a data e o local de sua origem. Esse é o caso da circuncisão, intervenção cirúrgica que consiste na remoção do prepúcio, prega cutânea que recobre a glande do pênis."
Para ler o artigo, acesse:

segunda-feira, 31 de março de 2014

Preguntas sobre el Levítico

Laura Schlessinger es una conocida locutora de radio de los Estados Unidos que tiene un programa en el que da consejos en directo a los oyentes que llaman por teléfono. 
Recientemente saltó la polémica (y más cuando se mezclan temas de religión y homosexualidad, donde cada persona interpreta lo que dice Dios y la Biblia de una manera distinta), cuando la presentadora atacó a los homosexuales.

Esta locutora ha dicho recientemente que la homosexualidad es una abominación, ya que así lo indica la 
Biblia en el Levítico, versículos 18:22, y por tanto no puede ser consentida bajo ninguna circunstancia. 
Lo que a continuación transcribimos es una carta abierta dirigida a la Dra. Laura escrita por un residente en los Estados Unidos, que ha sido hecha pública en Internet (no tiene desperdicio): "Querida Dra. Laura:
Gracias por dedicar tantos esfuerzos a educar a la gente en la Ley de Dios. Yo mismo he aprendido muchísimo de su programa de radio e intento compartir mis conocimientos con todas las personas con las que me es posible. 

Por ejemplo, cuando alguien intenta defender el estilo de vida homosexual me limito tan sólo a recordarle que el Levítico, en sus versículos 18:22, 
establece claramente que la homosexualidad es una abominación. Punto final. 
De todas formas, necesito algún consejo adicional de su parte respecto a algunas otras leyes bíblicas en concreto y cómo cumplirlas: 

1. 
Me gustaría vender a mi hermana como esclava, tal y como indica el Éxodo, 21:7. En los tiempos que vivimos, ¿qué precio piensa que sería el más adecuado? 
2. El Levítico, 25:44, 
establece que puedo poseer esclavos, tanto varones como hembras, mientras sean adquiridos en naciones vecinas. 
Un amigo mío asegura que esto es aplicable a los mejicanos, pero no a los canadienses. ¿Me podría aclarar este punto? 
¿Por qué no puedo poseer canadienses? 

3. 
Sé que no estoy autorizado a tener contactocon ninguna mujer mientras esté en su período de impureza menstrual (Lev 5:19-24). El problema que se me plantea es el siguiente: ¿cómo puedo saber si lo están o no? 
He intentado preguntarlo, pero bastantes mujeres se sienten ofendidas. 
4. 
Tengo un vecino que insiste en trabajar en el sábado. 
El Éxodo 35:2, claramente establece que ha de recibir la pena de muerte. 
¿Estoy moralmente obligado a matarlo yo mismo? 
¿Me podría apañar usted este tema de alguna manera? 

5. En el Levítico 21:20, 
se establece que uno no puede acercarse al altar de Dios si tiene un defecto en la vista. 
He de confesar que necesito gafas para leer. 
¿Mi agudeza visual tiene que ser del 100%? 
¿Se puede relajar un poco esta condición? 
6. 
La mayoría de mis amigos (varones) llevan el pelo arreglado y bien cortado, incluso en la zona de las sienes a pesar de que esto está expresamente prohibido por el levítico, 19:27. 
¿Cómo han de morir? 

7. Sé gracias al Levítico, 11:6-8,
 que tocar la piel de un cerdo muerto me convierte en impuro
Aún así, ¿puedo continuar jugando al 
fútbol si me pongo guantes? 
8. 
Mi tío tiene una granja. Incumple lo que se dice en el Levítico 19:19, ya que planta dos cultivos distintos en el mismo campo, y también lo incumple su mujer, ya que lleva prendas hechas de dos tipos de tejido diferentes (algodón y poliéster). 

Él, además, se pasa el día maldiciendo y blasfemando. 

¿Es realmente necesario llevar a cabo el engorroso procedimiento de reunir a todos los habitantes del pueblo para lapidarlos? (Lev 24:10-16). 
¿No podríamos sencillamente quemarlos vivos en una reunión familiar privada, como se hace con la gente que duerme con sus parientes políticos? (Lev 20:14). 
Sé que usted ha estudiado estos asuntos con gran profundidad, así que confío plenamente en su ayuda. Gracias de nuevo por recordarnos que la palabra de Dios es eterna e inmutable.
(http://padretomasentrerejas.blogspot.com.br/2014/01/preguntas-sobre-el-levitico.html#.Uzmr9vldVEI)


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

No princípio está a comunhão dos Três e não a solidão do Uno - Leonardo Boff


Escrevíamos anteriormente que Deus é mistério em si mesmo e para si mesmo. Para os cristãos trata-se de um mistério de comunhão e não de solidão. É a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A ortodoxia afirma: há três Pessoas e um só Deus. É possível isso? Não seria um absurdo 3=1? Aqui tocamos naquilo que os cristãos subentendem quando dizem “Deus”. É diferente do absoluto monoteísmo judeu e muçulmano. Sem abandonarmos este monoteísmo, faz-se mister um esclarecimento como  combinar três com um para não carmos no “creio porque é absurdo”(credo quia absurdum).
O três seguramente é um número. Mas não como resultado de 1+1+1=3. Se pensarmos assim, matematicamente, então Deus não é três mas  um  e único. Aqui o número três funciona como símbolo para sinalizar que sob o nome Deus há comunhão e não solidão, distinções que não se excluem mas que se incluem, que não se opõem mas se compõem. O número três seria como a auréola que colocamos simbolicamente ao redor da cabeça das pessoas santas. Não é que elas andem por ai com essa auréola. Para nós é o símbolo a sinalizar que estamos diante de figuras santas. Assim ocorre com o número três.
Com o três dizemos que em Deus há distinções internas. Se não houvesse distinções, reinaria a solidão do um. A palavra Trindade (número três) está no lugar de amor, comunhão e inter-retro-relações. Trindade significa exatamente isso: distinções em Deus que permitem a troca e a mútua entrega entre as divinas Pessoas.
A rigor, como já viu o gênio de Santo Agostinho, não dever-se-ia falar de três Pessoas. Cada Pessoa divina é única. E os únicos não se somam porque o único não é número. Se disser um em termos de número, então não há como parar: seguem o dois, o três, o quatro e assim indefinidamente. Immanuel Kant erroneamente o entendeu assim e por isso rejeitava a idéia de Trindade. Portanto o número três possui valor simbólico e não matemático. O que ele simboliza?
C. G. Jung nos socorre. Ele escreveu longo ensaio sobre o sentido arquetípico-simbólico da Trindade cristã. O três expressa a relação tão íntima e infinita entre as diversas Pessoas que se uni-ficam, quer dizer, ficam um, um só Deus.
Mas se são três Unicos, não resultaria no triteísmo, vale dizer, três Deuses paralelos em vez de um: o monoteísmo? Isso seria assim, se funcionasse a lógica matemática dos números. Se somo uma manga+uma manga+uma manga, resultam em três mangas. Mas com a Trindade não é assim, pois nela nada se soma ou se subtrai. Estamos diante de outra lógica, a das relações inter-pessoais.
Segundo esta lógica, as relações não se somam. Elas se entrelaçam e se incluem, constituindo uma unidade. Assim, pai, mãe e filhos constituem um único jogo de relações, formando  uma única família. A família resulta das relações inclusivas entre seus membros. Não há pai e mãe sem filho, não há filho sem pai e mãe. Os três se uni-ficam, ficam um, uma única família. Três distintos mas uma só família, a trindade humana.
Quando falamos de Deus-Trindade entra em ação  esta lógica das relações interpessoais e não dos números. Em outras palavras: a natureza íntima de Deus não é solidão mas comunhão.
Se houvesse um só e único Deus reinaria, de fato, a absoluta solidão. Se houvesse dois Únicos, num frente a frente ao outro, vigoraria a distinção e, ao mesmo tempo, a separação e a exclusão (um não é o outro) e uma mútua contemplação. Não seria egoísmo a dois? Com o três, o um e o dois se voltam para o três, superam a separação e se encontram no três. Irrompe a comunhão circular e a inclusão de uns nos outros, pelos outros e com os outros, numa palavra: a Trindade.
O que existe no princípio é a simultaneidade dos três Unicos. Ninguém é antes ou depois. Emergem juntos, sempre voltados uns para com os outros, se comunicando reciprocamente e sem fim. Por isso dizíamos: no princípio está a comunhão. Como consequência desta comunhão infinita e deste infinito entrelaçamentos dos três Unicos resulta a união e a unidade em Deus. Então: três Pessoas e um só Deus-comunhão. Temos a ver com um monoteismo, mas trinitário, singularidade do Cristianismo.
 Não nos dizem exatamente algo semelhante os modernos cosmólogos? O universo não resulta da soma de todos os seus seres. É constituído pelo conjunto das relações que todos entretém com todos. Tudo é relação e nada existe fora da relação nos dizem N. Bohr e W. Heisenberg, os dois fundadores da física quântica.
 Dessa consideração resulta que o universo é a grande metáfora da Trindade, criado à sua imagem e semelhança: tudo é relação de tudo com tudo: um uni-verso. E nós imersos dentro dele.

Leia o livro "A Trindade é a melhor comunidade", Vozes, 2009.


sexta-feira, 8 de julho de 2011

A histeria anticatólica

"O jornalismo preguiçoso deveria separar a histeria anticatólica da verdade criminal", escreve João Pereira Coutinho em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 23-03-2010. Ele escreve: "Sejam sinceros: quando existem escândalos sexuais na Igreja Católica, eles não são apenas escândalos sexuais pontuais e localizados. Esses escândalos, que existem em todo o lado (e em todas as denominações religiosas), bebem diretamente no patrimônio literário e anticatólico do Ocidente".


Eis o artigo.

Padres e pedófilos

Estamos sempre a aprender: vocês sabem como se diz "bastardo" em língua germânica? "Pfaffenkind." Ou, em tradução literal, "o filho do padre". As curiosidades não acabam aqui: ainda na Alemanha protestante, a expressão coloquial para designar a frequência de bordéis era "agir como um bispo".

É claro que não precisamos viajar até a Alemanha para encontrar esse glorioso imaginário em que membros do clero (católico) se entregam à lascívia. De Chaucer a Boccaccio, passando pelos textos centrais do Iluminismo continental (a "Religiosa", de Diderot; o "Émile", de Rousseau; as múltiplas mediocridades de Sade), o padre não é simplesmente o pastor espiritual em missão evangélica.

O padre é o "fornicador" incansável, sempre disposto a atacar donzelas virgens ou mulheres casadas. Sem falar do resto: o lesbianismo das freiras, a sodomia entre monges e a tortura física por que passa o seminarista casto, que se fustiga com prazer masoquista para compensar uma dolorosa ausência de fêmea (ou de macho).

Sejam sinceros: quando existem escândalos sexuais na Igreja Católica, eles não são apenas escândalos sexuais pontuais e localizados. Esses escândalos, que existem em todo o lado (e em todas as denominações religiosas), bebem diretamente no patrimônio literário e anticatólico do Ocidente.

O caso é agravado pela arcana questão do celibato. No mundo moderno e hipersexualizado em que vivemos, o celibato não é visto como uma opção pessoal (e espiritual) legítima e respeitável. O celibato só pode ser tara; só pode ser um convite ao desvio; só pode ser pedofilia. Esses saltos lógicos são tão comuns que já nem horrorizam ninguém.

Ou horrorizam? Philip Jenkins é uma exceção e o seu "Pedophiles and Priests: Anatomy of a Contemporary Crisis" (Oxford, 214 págs.) é o mais exaustivo estudo sobre os escândalos sexuais que sacudiram a Igreja Católica nos Estados Unidos durante a década de 1990.

Jenkins não nega o óbvio: que existiram vários abusos; e, mais, que as autoridades eclesiásticas falharam na detecção ou denúncia dos mesmos.

Porém, Jenkins é rigoroso ao mostrar como os crimes foram amplificados de forma desproporcionada com o objetivo de cobrir toda a instituição com cores da infâmia.

Padres católicos cometem crimes sexuais? Fato. Mas esses crimes, explica Jenkins, existem em proporção idêntica nas outras denominações religiosas (e não celibatárias). A única diferença é que, sendo o número de padres católicos incomparavelmente superior ao número de pastores de outras igrejas; e estando os crimes de pedofilia disseminados pela população adulta, será inevitável que exista um maior número de casos entre o clérigo católico.

Como explicar, então, que as atenções mediáticas sejam constantemente voltadas para os suspeitos do costume?

Jenkins não é alheio à dimensão "literária" do anticatolicismo ocidental; muito menos à hipersexualização moderna, que vê na doutrina sexual da igreja um anacronismo e, em certos casos, uma ameaça.

Mas o autor vai mais longe e revela como a amplificação dos crimes é, muitas vezes, promovida por facções dissidentes dentro da própria Igreja Católica que esperam assim conseguir certas vitórias "culturais" (o fim do celibato, a ordenação de mulheres para o sacerdócio etc.) pela disseminação de uma imagem de corrupção endêmica. "A maior ameaça à sobrevivência da igreja desde a Reforma", escreve Jenkins, citando as incontáveis reportagens que repetiam essa bovinidade.

Isso significa que os crimes das últimas semanas na Europa podem ser desculpados ou justificados? Pelo contrário: esses crimes não têm desculpa nem justificação. E é de saudar que o papa Bento XVI, em atitude inédita, tenha escrito uma carta plena de coragem e dignidade ao clérigo irlandês, condenando os abusadores, pedindo perdão às vítimas e esperando que a justiça faça o seu caminho.

Mas não é apenas a justiça que tem de fazer o seu caminho. O jornalismo preguiçoso também deveria trilhar o seu, separando a histeria anticatólica da verdade criminal.

Um contributo: para ficarmos no país de Ratzinger, existiram na Alemanha, desde 1995, 210 mil denúncias de abusos a menores. Dessas 210 mil, 300 lidaram com padres católicos. Ou seja, menos de 0,2%. Será isso a maior ameaça à sobrevivência da igreja desde a Reforma?

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=30907


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

El Problema

El Gran Maestro y el Guardián se dividían la administración de un monasterio Zen. Cierto día, el Guardián murió, y fue preciso sustituirlo. El Gran Maestro reunió a todos los discípulos para escoger quién tendría la honra de trabajar directamente a su lado.
Voy a presentarles un problema
-dijo el Gran Maestro- y aquél que lo resuelva primero, será el nuevo guardián del Templo.
Terminado su corto discurso, colocó un banquito en el centro de la sala. Encima estaba un florero de porcelana carísimo, con una rosa roja que lo decoraba.
Éste es el problema
-dice el Gran Maestro -resuélvanlo-.Los discípulos contemplaron perplejos el "problema", por lo que veían los diseños sofisticados y raros de la porcelana, la frescuray la elegancia de la flor. ¿Qué representaba aquello? ¿Qué hacer?¿Cuál sería el enigma?.
Pasó el tiempo sin que nadie atinase a hacer nada salvo contemplar el "problema", hasta que uno de los discípulos se levantó, miró al maestro y a los alumnos, caminó resueltamente
hasta el florero y lo tiró al suelo, destruyéndolo.
¡Al fin alguien que lo hizo! -exclamó el Gran Maestro-. Empezaba adudar de la formación que les hemos dado en todos estos años...usted es el nuevo guardián.

Al volver a su lugar el alumno, el Gran Maestro explicó:
Yo fui bien claro: dije que ustedes estaban delante de un "problema".
No importa cuán bello y fascinante sea un problema, tiene que ser eliminado.

Un problema es un problema; puede ser un florero de porcelana muy caro, un lindo amor que ya no tiene sentido, un camino que precisa ser abandonado, por más que insistimos en recorrerlo porque nos trae comodidad..."Solo existe una manera de lidiar con un problema: ¡atacándolo defrente!". En estas horas, no se puede tener piedad, ni ser tentado por el lado fascinante que cualquier conflicto acarrea consigo. Recuerda que un problema, siempre es un problema. No tiene caso tratar de "acomodarlo" y darle vueltas, si al fin y al cabo ya no es otra cosa más que...
"UN PROBLEMA".
Déjalo, hazlo a un lado y continúa tu misión. No huyas de él... No lo escondas...¡Acaba con él!.

Padre Tomas Del Valle-Reyes
http://www.descubriendoelsiglo21.com
http://www.discovering21century.com

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Gautama - Rabindranat Tagore

Ya el sol se había puesto entre el enredo del bosque sobre los ríos.

Los niños de la ermita habían vuelto con el ganado y estaban sentados al fuego, oyendo a su maestro Gautama, cuando llegó un niño desconocido y lo saludó con flores y frutos. Luego, tras una profunda reverencia, le dijo con voz de pájaro:

-Señor Gautama, vengo a que me guíes por el Sendero de la Verdad. Me llamo Satyakama.

-Bendito seas -dijo el Maestro- ¿Y de qué casta eres, hijo mío? Porque sólo un brahmín puede aspirar a la suprema sabiduría.


Contestó el niño: No sé de qué casata soy, Maestro; pero voy a preguntárselo a mi madre.

Se despidió Satyakama, cruzó el río por lo más estrecho, y volvió a la choza de su madre, que estaba al fin de un arenal, fuera de la aldea ya dormida.

La lámpara iluminaba débilmente la puerta, y la madre estaba fuera, de pie en la sombra, esperando la vuelta de su hijo.

Lo cogió contra su pecho, lo besó en la cabeza y le preguntó qué le había dicho el Maestro.

¿Cómo se llama mi padre? -dijo el niño-
Porque me ha dicho el señor Gautama que sólo un brahmín puede aspirar a la suprema sabiduría.
La mujer bajó los ojos y le habló dulcemente:
Cuando joven yo era pobre y conocí muchos amos. Sólo puedo decirte que tú viniste a los brazos de tu madre Jabala, que no tuvo marido.

Los primeros rayos del sol ardían en la copa de los árboles de la ermita del bosque. Los niños, aún mojado el revuelto pelo del baño de la mañana, estaban sentados ante su Maestro, bajo un árbol viejo.
Llegó Satyakan, le hizo una profunda reverencia al Maestro y se quedó de pie en silencio.

Dime -le preguntó el Maestro- ¿Sabes ya de qué casta eres?
Señor -contestó Satyakama-, no sé. Mi madre me dijo: Yo conocí muchos amos cuando joven y tú viniste a los brazos de tu madre Jabala, que no tuvo marido.

Entonces se levantó un rumor como el zumbido iracundo de las abejas hostigadas en su colmena. Y los estudiantes murmuraban entre dientes de la desvergonzada insolencia del niño sin padre.

Pero el Maestro Gautama se levantó, trajo al niño con sus brazos hasta el pecho, y le dijo:

"Tú eres el mejor de todos los brahmines, hijo mío; porque tienes la herencia más noble, que es de la verdad".

Rabindranat Tagore, in

Fr. Tomas Del Valle-Reyes
325 west 38th Street Suite 206
New York, NY 10018